terça-feira, 17 de julho de 2012

Blá blá blá e que venham as eleições!


                Todo mundo conhece alguém que é um chato. E, quando digo chato, é aquele “chato de galocha”, aquele que, quando a gente vê vindo em nossa direção quer urgentemente seguir a filosofia do leão da montanha (“saída pela direita!”), mas, quase nunca consegue escapar porque o chato corre pra caramba!
                Eu conheço um monte de gente chata, meu trabalho me obriga a falar com todos eles, mas, como estou de férias, evito até sair de casa pra não correr o risco de encontrá-los. Agora que estamos em época de campanha eleitoral, os super chatos aparecem. Aqueles do tipo carrapato, você até consegue desagarrá-los, mas, se não fizer direito, eles deixam o ferrão!
                Tem uns candidatos que nunca viram a pessoa, mas o cumprimenta como se fossem amigos de infância. Aí você fica com aquela cara de quem perdeu o bonde sem saber o que fazer. Tenho que confessar que sou um tanto quanto intolerante com qualquer tipo de manifestação grudenta e mentirosa. Ou seja, mando logo o chato pegar o trem e fazer uma visitinha ao capiroto! Alguns até vão...
                Tem um em especial que tem sido tão enjoado ultimamente que, para que vocês alcancem o nível de chatice dele só usando o sentido figurado. Vamos lá: sabe aquele dia de frio, frio mesmo, que você pensa mil vezes em entrar no banho, esquenta bem o chuveiro, entra pedindo a Deus que não mande nenhuma brisa e, quando você já está relaxado pinga aquela gota gelada nas costas vinda não se sabe de onde? Pois é, esse cara É aquela gota!
                Ultimamente, os candidatos andam usando o facebook para fazerem suas campanhas. É tanto santinho que me sinto no Vaticano! Todo mundo lindo e sorridente! E, em novembro, todo mundo com amnésia! E os cabos eleitorais facebookianos que não dizem nada com coisa nenhuma, dá medo! É cada figura. E eles se agridem ou agridem os outros de outros partidos, mas o embasamento é zero! Não se entende nada, o Alzheimer é coletivo (e seletivo!) e a agressividade está no ar. Os debates são calorosos e interessantes quando tomam um rumo lógico, o que não acontece na maioria das vezes. Sigo observando...
                Fato é que temos que votar, por bem ou por mal, jogar o voto fora é ajudar quem a gente não quer, então que seja por bem.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Se o Titanic fizer água a gente cola com chiclete!


Depois de um tempo sem escrever (férias forçadas!) voltei com vontade de falar com as mulheres. Estava assistindo Titanic pela enésima vez e me veio um pensamento sobre a moral dessa história. Conheço um monte de mulheres que já suspirou com cenas românticas, mas todos esses filmes trazem mensagem subliminares nas quais devemos prestar muita atenção.
Toda mulher quis ser uma Rose algum dia na vida. Todo aquele romance, aquela névoa de adolescência, o flerte, etc. Mas, na minha opinião, a maior vantagem de ser a Rose é não precisar passar por toda aquela chatice de quando a relação se estabelece. O Jack morre congelado no auge do sonho. Tudo bem que poderia ter durado mais um pouquinho, afinal eles nem saíram do navio. Não me interprete mal, não tenho uma visão pessimista das coisas, mas a lógica é mais ou menos essa: quando chegassem ao porto os problemas da Rose começariam...
Trocariam beijos e juras de amor e marcariam alguma coisa pra mais tarde. Na primeira semana estaria tudo bem, o Jack pagaria a conta, abriria a porta do carro, etc. A Rose perderia horas no salão e gastaria uma fortuna em maquiagem e perfumes pra agradar o Jack. E os pombinhos seguiriam felizes até a fatídica noite em que o Jack, no poder do álcool e depois da primeira briga, decide pedir a Rose em casamento.
Imaginem só: ela aceita, ele tira dinheiro não sei de onde pra comprar as alianças (porque, como todos sabem, ele não trabalhava), fazem uma festa para os amigos pobres e baderneiros do Jack (que obviamente virão a frequentar sua casa depois do casório), a Rose ganha um monte de bugigangas do R$ 1,99, e vão morar num sobrado no subúrbio.
Não demora muito para ela se irritar porque ele não faz nada, só enche a cara de cerveja e fica jogado no sofá o dia todo, enquanto ela lava roupa pra fora. Ela engorda porque come mal e o marido perturba tanto que a ansiedade mexe com o metabolismo dela. Dá até pra ouvir os dois brigando e ele, ao invés de dizer: “Você é boba Rose?!” com aquela doçura do navio, vai gritar: “Você é gorda Rose!!!”.
Aí a Rose chora, fica mal, pede o divórcio e volta pra casa da mãe tendo que ouvir o velho “eu te disse”, e pior de tudo se lamentar por ter abandonado o noivo rico. Aí a mãe, que é um demônio de tão sutil vai dizer: “Agora sua burra gorda, vai chorar na cama que é lugar quente!”.
Moral da história: mais vale um namorado morto congelado do que um marido congelado vivo!