Todo
mundo conhece alguém que é um chato. E, quando digo chato, é aquele “chato de
galocha”, aquele que, quando a gente vê vindo em nossa direção quer
urgentemente seguir a filosofia do leão da montanha (“saída pela direita!”),
mas, quase nunca consegue escapar porque o chato corre pra caramba!
Eu
conheço um monte de gente chata, meu trabalho me obriga a falar com todos eles,
mas, como estou de férias, evito até sair de casa pra não correr o risco de
encontrá-los. Agora que estamos em época de campanha eleitoral, os super chatos
aparecem. Aqueles do tipo carrapato, você até consegue desagarrá-los, mas, se
não fizer direito, eles deixam o ferrão!
Tem
uns candidatos que nunca viram a pessoa, mas o cumprimenta como se fossem
amigos de infância. Aí você fica com aquela cara de quem perdeu o bonde sem
saber o que fazer. Tenho que confessar que sou um tanto quanto intolerante com
qualquer tipo de manifestação grudenta e mentirosa. Ou seja, mando logo o chato
pegar o trem e fazer uma visitinha ao capiroto! Alguns até vão...
Tem
um em especial que tem sido tão enjoado ultimamente que, para que vocês alcancem
o nível de chatice dele só usando o sentido figurado. Vamos lá: sabe aquele dia
de frio, frio mesmo, que você pensa mil vezes em entrar no banho, esquenta bem
o chuveiro, entra pedindo a Deus que não mande nenhuma brisa e, quando você já
está relaxado pinga aquela gota gelada nas costas vinda não se sabe de onde?
Pois é, esse cara É aquela gota!
Ultimamente,
os candidatos andam usando o facebook para fazerem suas campanhas. É tanto
santinho que me sinto no Vaticano! Todo mundo lindo e sorridente! E, em
novembro, todo mundo com amnésia! E os cabos eleitorais facebookianos que não
dizem nada com coisa nenhuma, dá medo! É cada figura. E eles se agridem ou
agridem os outros de outros partidos, mas o embasamento é zero! Não se entende nada,
o Alzheimer é coletivo (e seletivo!) e a agressividade está no ar. Os debates
são calorosos e interessantes quando tomam um rumo lógico, o que não acontece
na maioria das vezes. Sigo observando...
Fato
é que temos que votar, por bem ou por mal, jogar o voto fora é ajudar quem a gente
não quer, então que seja por bem.