sábado, 28 de janeiro de 2012

Saudades......

Hoje, sentada aqui no meu sofá, vendo uma chuva sem fim cair lá fora, viajei no tempo. Fui parar lá nos idos dos 80s bem no pátio da Eurico Salles, escola que estudei durante todo o ensino fundamental. Não foi uma das melhores épocas da minha vida, acho que, na verdade, eu é que não soube aproveitar melhor, mas eu era criança e, sabe como é, não tinha "atitude" e nem me posicionava como deveria. Brigava mais do que qualquer coisa e cultivava inimizades como ninguém. Bom, mas voltando a minha viajem, na quadra tinha uma árvore muito doida com umas raízes que se contorciam e faziam bancos de propósito. Ali a gente matava aula, esperava a vez de entrar na quadra nas aulas de educação física, passava fome na hora do recreio ou só passava o tempo até entrar na aula. Era ali que a coordenadora ou o inspetor ia procurar os fujões. E, quando a gente via que eles se aproximavam, corríamos para o muro que dava fundos para o Conjunto dos Músicos para pular lápara o outro lado. Tempo bom... tinha um monte de inimigos e arrumava confusão quase todo dia, mas foi bom.
Não me esqueço de uma dasminhasmelhores confusões, melhor agora porque na época eu quase morri, arrumei um tumulto com a 6ª série inteira, minha mãe teve que ir me buscar levando um pequeno cabo de aço pra eu poder me defender. Mas, pra minha sorte, a galera era mais cagona do que eu e semandou quando viu minha mãe. Seria mais fácil se ela fosse lá todo dia!
Acho que eu só tinha uma amiga na escola toda. Tá, eu não eramuito popular, mas também não era uma nerd, acho que eu já era meio sem paciencia como sou hoje e me separava do restante da turma. Até hoje sou meio assim, é muito difícil eu baixar a guarda para as pessoas se aproximarem.
Aí o tempo passou e eu fui pro Senac. Não sei bem como fui parar lá, foi naépoca que meu irmãomais novonasceu e minha mãe não pôde me acompanhar na escolha do colégio, aí meio que me fez acompanhar minha única amiga dooutro colégio e, como ela foi pra lá, lá fui eu. Não foi uma experiência tão ruim como na outra escola, lá eu era mais respeitada porque já pensava mais ou menos como penso hoje e já tinha uma posiçãomais agressiva em relação ao que não me agradava. Foi melhor. Lá também tinha uma árvore que a gente ficava sentado em baixo, era uma tamarineira. Ali a gente matava aula, se escondia do professor de educação física, mais ou menos como no outro. Lá tinha uma pracina com dois leões na entrada que eu prontamente apelidei de babilônia. Foi lá que fumei meu primeiro cigarro do ensino médio (que na época era segundo grau), péssima ideia, engasguei e paguei um king kong. Tinha o curso de hotelaria onde a gente comia hamburguer com refri por R$1,00 (acho que não era real, era cruzado, meu Deus como sou velha!!!!)
Com todos os tropeços, minha vida escolar não foi das piores. Nunca tomei uma surra e nunca passei por um trote, sobrevivi aos professores mais insuportáveis da história e conheci os mais legais, os mais doidos.... se tivesse sido ruim eu não teria saudades...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mercadão de Madureira e algumas pérolas....

Por ficar longe do Rio muito tempo às vezes me esqueço de como é divertido dar umas voltas no Mercadão. Fui pra lá com meu filho, minha filha e uma amiga dela, coragem!!! Fomos para comprar material escolar mas, uma vez lá dentro, parece que o mundo fica mais lento e o dinheiro mais comprido. Compramos um montão de bugigangas e, quando dei por mim, estava como os dois braços tomados por sacolas cheias de cadernos, mochilas e etc. Sem mãos sobrando para segurar meu filho que, diga-se de passagem é um "anjinho", botei minha porção subúrbio para rescucitar e usei a melhor arma de sobrevivência numa situação dessas: a garganta. Berrei durante o restante do passeio, eu e todas as mães ali presentes. Pior era quando aparecia uma outra mãe com um filho com o mesmo nome que o meu, aí estava feita a confusão. Bom, como a coisa não estava funcionando bem, puxei as sacolas para o ombro e agarrei o fedelho pela mão. Aí bateu a fome na trupe e eu tive que sair correndo atrás de um fast food qualquer, porque quando essas crianças sentem fome é uma catástrofe anunciada. Se não for resolvido logo o problema fica maior e aí eu enlouqueço. Voltando à lanchonete, enquanto esperava nosso pedido ficar pronto, ouvia os atendentes conversar. Eles falavam sobre algum filme com a Mulher Maravilha. Um disse que ela era dos X Men, o  outro disse que não mas também não sabia de onde ela era então chegou um com cara de intelectual e disse que ela era "amazonas" e aí veio a tão esperada pérola que eu tinha certeza que chegaria porque é o que se espera de um papo desses. O primeiro falou que era isso sim, ela era amazonas da mitologia grega. Nesse momento eu já estava de costas e roxa de vontade de rir, mas o pior ainda estava por vir. O outro atendente, que disse que ela era "amazonas", soltou a derradeira: "Isso aí, ela era filha do Sócrates, aquele deus lá de Roma". Roma, Grécia, Mulher Maravilha e Mercadão de Madureira, tudo a ver!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Carpe Diem


Quando a gente vive muito preocupado, não dorme por causa das contas que tem pra pagar ou perde o apetite por problemas no trabalho morremosum pouco. E, se morrermos um pouco por dia, o que vai sobrar? A vida já é bem curta na minha opinião. Não quero por em questão o Criador, longe de mim. Mas se a gente morrer um pouco a cada dia ao invés de viver, como ficamos?
O principal é não temer, nem a morte e muito menos a vida. Que venha como vier! Nascemos pelados e sem dentes, acho que estamos no lucro!
Mas ás vezes, por causa da minha mania de Carpe Diem, meto os pés pelas mãos. Tenho pressa! Quero tudo ao mesmo tempo, como criança. E às vezes consigo, mas às vezes me enrolo feio! Mas vou vivendo no meu ritmo que nem sempre é o dos outros, e exercitando a paciência, que não é minha virtude. Não tem jeito, o mndo é torto, mas quem sou eu pra reclamar? O que posso fazer é cumprir meu deveres de cidadã e exigir que os outros cumprar os seus, respeitar o que tem que ser respeitado e pregar o amor em todas as suas formas para o bem comum. Meu Deus, essa sou eu?
Carpe Diem!

sábado, 14 de janeiro de 2012

No Goggle eu acredito!

É impressionante, depois que você casa perde a "opinião própria". Se você está sozinho, consegue resolver qualquer coisa, tem resposta na hora para qualquer situação. Mas se você está com o marido (ou esposa), diante de qualquer dúvida, por menor que seja a questão a ser resolvida, você vai dar aquela olhadinha de "o que você acha?" para o outro. Obviamente, estou falando de casais cúmplices, porque existem aqueles que mesmo dentro do casamento "mantém vida própria" ou seja, vive a parte. Conheço um monte de casais que são assim e, apesar de alguns conflitos, vivem bem. Bom, mas o fato é que eu sozinha sou totalmente desenrolada mas, quando estou com meu marido, não consigo evitar de depender da opinião dele.
Levei o cachorro para a pet shop para dar banho e tosar. O veterinánio me perguntou: "é banho simples ou medicamentoso?" Como sempre me interessa o mais difícil, perguntei o que era o tal "medicamentoso" e ele me explicou que era feito com shampoo especial que evitava pulgas, carrapatos, etc. Aí dei a famosa olhadinha pro meu marido e esse respondeu: "simples mesmo, não acredito que esse outro funcione". Apesar de achar que o negócio funcionava pedi o simples. Daí fomos a casa de ração comprar comida e outras coisinhas parar os nossos bichos. Perguntei a funcionária o que ela tinha para evitar carrapatos porque, por mais que eu mantenha meu cachorro limpo parece que ele sabe onde eles vivem e vai direto lá quando vai passear. Ela me mostrou vários medicamentos e uma coleira que trata o problema por 4 meses. Aí veio a tal "olhadinha" que foi o suficiente pra ele dizer: "leva só a comida mesmo porque não acredito que isso aí funcione". Diante do argumento da moça ele respondeu: "se funcionasse não tinha mais carrapatos no mundo!"
Ok, saímos da loja e decidi ir à uma loja de cosméticos comprar shampoo. Pedi a atendente um que evitasse o processo de amarelamento dos cabelos tingidos. Ela prontamente me atendeu e trouxe um com diversos ativos que fazem exatamente o que eu queria. Inevitavelmente, diante do preço, olhei pra ele que falou antes mesmo de eu terminar o "código da olhadinha": "não acredito em nada disso! Isso é coisa da indústria pra ganhar dinheiro, todos fazem a mesma coisa!" Comprei o shampoo mesmo assim, já muito irritada com o complexo de Tomé que tinha de apoderado dele nesse dia.
Depois fomos ao mercado e, antes de receber minha olhada, ele disparou num discurso de "não acredito em..." a respeito de sabão em pó, aí não aguentei e perguntei em que ele acretitava afinal. A resposta me fez rir muito. "No Goggle eu acredito!" Tive que perguntar o por que e foi mais hilário ainda: "ele faz o que se propõe a fazer, acha tudo o que eu preciso!"

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

2012, será?

As profecias e os cientistas estão me deixando confusa em relação ao 2012. Dizem que é um dispertar mundial de que alguma coisa ruim vai acontecer. Pessoas ao redor do mundo, intutuladas "preparadores", constroem abrigos, estocam seprimentos e até água. Existe até profissionais especializados em prepaaração para o fim dos tempos. Estão sendo construidas arcas blindadas para até 200 pessoas que poderão ficar flutuando no mar por até 5 anos. Elas podem submergir e emergir e foram projetadas para resistir aos eventos de 2012 (que eventos?!).
Existe uma organização que prepara pessoas para um colapso social, a função será criar comunidades que possam sobreviver ao caos social. Dizem que o estilo de vida da sociedade atual está tomando proporções insustentáveis e que precisamos aprender a atirar (para matar!) para nos defender.
De onde vem tanto pavor? 2012 virou uma indústria e comércio do fim do mundo, as pessoas estão gastando muito dinheiro se preparando para eventos que elas nem sabem se acontecerão. Ao contrário doque muita gente imagina, os Maias não citaram, em momento nenhum, o ano 2012, o que existe é uma referência enig
matica de acontecimentos que poderíam ocorrer.
Por outro lado, bem os cientistas com suas tmpestades solares.O único consenso entre eles é que o ápice dessas tempestades ocorreríam no final de 2012. Dizem que as tempestades solares representam uma ameaça real para as redes elétricas do planeta. E com todas essas afirmações (previsões), eles vão impondo o pânico devagarzinho em nosso íntimo. Eu mesma, que tinha absoluta certeza de que eram mais bobagens do que realidade, estou começado a mudar de idéia. E, se acontecer alguma coisa, por que temos que ter essa visão pessimista? Quem sabe um anjo não vai descer do céu trazendo uma mensagem linda que mudará nossas vidas e tudo que cremos? Por que não?
Uma coisa é verdade: cadê os Maias?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Competição

O ser humano é extremamente competitivo, compete até na desgraça. Hoje fui ao mercadinho aqui da vila e tinha duas senhoras batendo papo embaixo da marquize da loja enquanto esperavam a chuva passar.O dialogo foi mais ou menos assim:
Senhora 1: Nossa, que chuva hein?!
Senhora 2: É sim! Boa pra pegar uma gripe!
Senhora 1: Pois é, e eu que já não tô muito boa, nem durmi essa noite.
Senhora 2: Então! Eu já tô com uma tosse horroroza, tô até com medo.
Senhora 1: Ih, menina, vai ver isso! Tenho uma cunhada na cidade que tá com Tuberculose.
Senhora 2: É mesmo! Coitada, sabe que minha tia morreu disso!
Senhora 1: Por isso que eu sempre faço uma chapa do pulmão. Tenho uma coceira na garganta, já disseram que pode ser sintoma de cancer.
Senhora 2: Ai essa sim é uma doença ruim! Eu tive no estomago mas Jesus me curou, mas sabe como é  sempre pode voltar!

Diante disso a outra deve ter pensado "pronto, não posso deixar essa miserável me vencer"! E disparou:
Senhora 1: Eu to meio preocupada, ando sentindo umas tonturas acho que é "labirinto". O médico me receitou outro remédio mas não tô me sentindo melhor ando até vomitando. Hoje vomitei meus remédios da diabetes, pressão alta, úlcera, erizipela, arritimia, tô até com medo de tomar meus calmantes mais tarde.

A outra olhou pra ela com uma cara de ódio por ter pedido a competição mas não se deu por derrotada e disse com um sorrisinho: "É, a chuva acalmou, vou embora que tá quase na hora do "azulzinho" do meu marido".

Vivo (ou morto?)

Estou muito p... da vida com a Vivo, ou Morto, como melhor couber. Os caras te vendem um produto, que vai parar de funcionar quando você mais precisa dele e não tem a decência de te enrolar, pelo menos!
Esperei por uma hora (isso aí!) e depois de suar consegui um atendente que disse que iria me transferir para o setor responsável. Isso irrita só um pouquinho, aí se a gente xinga "não tem educação". Mas o fato é que sou mais do que persistente quando a coisa me interessa e consegui, não só o atendimento e a correção do problema como irritar bastante a atendente, eu precisava me vingar né?
Muito bem, depois de dois dias sem internet entrei para atualizar o blog e etc e um "indiozinho" com uma caixinha de som tocando "Tá tarada" para na porta da minha casa e começa a gritar com outro "indiozinho" que estava em cima da laje soltando pipa. Normal, se não fosse quase uma da manhã!!! Cadê a mamãe e o papai do dito cujo? Isso aqui já foi mais sossegado. Mas os bebês bonitinhos que estavam nascendo na época que eu vim morar aqui vieram de encomenda para que, hoje, eu perdesse meu sossego! Esse fulano que está na rua até essa hora berrando e tirando o sossego alheio repitiu de ano, pela segunda vez, responde a mãe e a avó com uma grosseria digna de um Troll, mas tem roupinhas de marca e todos os aparelhos eletrônicos que nossa imaginação permitir. Inclusive um celular de última geração da Vivo (aha!!!castigo!!!)

sábado, 7 de janeiro de 2012

Voltei!!!

Finalmente, depois de alguns meses com meu tempo totalmente tomado, estou conseguindo voltar a rotina normal.
O ano começou bem agitado por aqui, muito trabalho depois das festas, mas até aí tudo bem. O Pior é a revolta que todos do grupo da árvore de natal estamos passando. O resultado saiu ontem e até agora não foi digerido. Não somos melhores do que ninguém, temos consciencia de que tem ótimos artesãos nos outros grupos. Citamos, por exemplo, a árvore de Garatucaia. Ficou muito bonita e nós sabíamos que eles estavam no páreo com a nossa, isso era falado por todos. Não pude ir à festa de divulagação do resultado, mas minha fiel escudeira, Amanda, esteve lá  disse que a coordenadora da Garatucaia veio conhecer o grupo e falar sobre o trabalho com muita simpatia. Ela, assim como nós, também tinha a informação de que a Vila Histórica tinha ido desclassificada por ter entregado o trabalho depois do prazo mas, para nossa surpresa, essa foi a árvore campeã. Ficamos com o segundo lugar e a de Garatucaia com o terceiro.
Ninguém consegue aceitar, ainda mais depois que vimos a foto da dita campeã. Com certeza, o pessoal de Garatucaia deve estar muito decepcionado porque, tanto para eles como para nós, se não fossemos o primeiro lugar, seria deles. O que seria aceitável por ambos mas....
Quando começamos o projeto, bem no início, na época da confusão para a formação do grupo, liguei para uma pessoa para falar sobre o assunto. E ele me disse: "Vocês tem um vereador, um político?" E eu ri, falei que não e achei uma besteira. Perguntei sobre isso para várias pessoas e a resposta era sempre a mesma "não tem nada a ver, os jurados são pessoas fora do contexto político da cidade e o envelope vem lacrado". Pois é, não foi nada disso que aconteceu. O envelope veio aberto e o resto a gente já sabe. Vamos ver como será o passei entre todos os grupos. Se a coisa está como está aqui e o pessoal de Garatucaia está tão decepcionado como nós vai ser um mal estra só. NÃO PERCO POR NADA!!!
Pois é, não vi todas as árvores no ano passado, não sei se tinha alguma mais bonita, na opinião geral a desse ano ficou mais bonita, mas no ano passado tinha força política e nesse ano não. Cada um que tire suas próprias conclusões. Nesse ano ninguém pode dizer que não viu a árvore porque eu divulguei mais do que pude. Uma pessoa do Parques e Jardins disse que os dois jurados mais exigentes forma os que vieram aqui. E aí?
Quem não viu nossa árvore, dá uma ollhadinha nas minhas fotos do facebook e, para quem quer ver a foto da campeã, dá uma olhadinha no blog do verador Parente.