terça-feira, 17 de julho de 2012

Blá blá blá e que venham as eleições!


                Todo mundo conhece alguém que é um chato. E, quando digo chato, é aquele “chato de galocha”, aquele que, quando a gente vê vindo em nossa direção quer urgentemente seguir a filosofia do leão da montanha (“saída pela direita!”), mas, quase nunca consegue escapar porque o chato corre pra caramba!
                Eu conheço um monte de gente chata, meu trabalho me obriga a falar com todos eles, mas, como estou de férias, evito até sair de casa pra não correr o risco de encontrá-los. Agora que estamos em época de campanha eleitoral, os super chatos aparecem. Aqueles do tipo carrapato, você até consegue desagarrá-los, mas, se não fizer direito, eles deixam o ferrão!
                Tem uns candidatos que nunca viram a pessoa, mas o cumprimenta como se fossem amigos de infância. Aí você fica com aquela cara de quem perdeu o bonde sem saber o que fazer. Tenho que confessar que sou um tanto quanto intolerante com qualquer tipo de manifestação grudenta e mentirosa. Ou seja, mando logo o chato pegar o trem e fazer uma visitinha ao capiroto! Alguns até vão...
                Tem um em especial que tem sido tão enjoado ultimamente que, para que vocês alcancem o nível de chatice dele só usando o sentido figurado. Vamos lá: sabe aquele dia de frio, frio mesmo, que você pensa mil vezes em entrar no banho, esquenta bem o chuveiro, entra pedindo a Deus que não mande nenhuma brisa e, quando você já está relaxado pinga aquela gota gelada nas costas vinda não se sabe de onde? Pois é, esse cara É aquela gota!
                Ultimamente, os candidatos andam usando o facebook para fazerem suas campanhas. É tanto santinho que me sinto no Vaticano! Todo mundo lindo e sorridente! E, em novembro, todo mundo com amnésia! E os cabos eleitorais facebookianos que não dizem nada com coisa nenhuma, dá medo! É cada figura. E eles se agridem ou agridem os outros de outros partidos, mas o embasamento é zero! Não se entende nada, o Alzheimer é coletivo (e seletivo!) e a agressividade está no ar. Os debates são calorosos e interessantes quando tomam um rumo lógico, o que não acontece na maioria das vezes. Sigo observando...
                Fato é que temos que votar, por bem ou por mal, jogar o voto fora é ajudar quem a gente não quer, então que seja por bem.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Se o Titanic fizer água a gente cola com chiclete!


Depois de um tempo sem escrever (férias forçadas!) voltei com vontade de falar com as mulheres. Estava assistindo Titanic pela enésima vez e me veio um pensamento sobre a moral dessa história. Conheço um monte de mulheres que já suspirou com cenas românticas, mas todos esses filmes trazem mensagem subliminares nas quais devemos prestar muita atenção.
Toda mulher quis ser uma Rose algum dia na vida. Todo aquele romance, aquela névoa de adolescência, o flerte, etc. Mas, na minha opinião, a maior vantagem de ser a Rose é não precisar passar por toda aquela chatice de quando a relação se estabelece. O Jack morre congelado no auge do sonho. Tudo bem que poderia ter durado mais um pouquinho, afinal eles nem saíram do navio. Não me interprete mal, não tenho uma visão pessimista das coisas, mas a lógica é mais ou menos essa: quando chegassem ao porto os problemas da Rose começariam...
Trocariam beijos e juras de amor e marcariam alguma coisa pra mais tarde. Na primeira semana estaria tudo bem, o Jack pagaria a conta, abriria a porta do carro, etc. A Rose perderia horas no salão e gastaria uma fortuna em maquiagem e perfumes pra agradar o Jack. E os pombinhos seguiriam felizes até a fatídica noite em que o Jack, no poder do álcool e depois da primeira briga, decide pedir a Rose em casamento.
Imaginem só: ela aceita, ele tira dinheiro não sei de onde pra comprar as alianças (porque, como todos sabem, ele não trabalhava), fazem uma festa para os amigos pobres e baderneiros do Jack (que obviamente virão a frequentar sua casa depois do casório), a Rose ganha um monte de bugigangas do R$ 1,99, e vão morar num sobrado no subúrbio.
Não demora muito para ela se irritar porque ele não faz nada, só enche a cara de cerveja e fica jogado no sofá o dia todo, enquanto ela lava roupa pra fora. Ela engorda porque come mal e o marido perturba tanto que a ansiedade mexe com o metabolismo dela. Dá até pra ouvir os dois brigando e ele, ao invés de dizer: “Você é boba Rose?!” com aquela doçura do navio, vai gritar: “Você é gorda Rose!!!”.
Aí a Rose chora, fica mal, pede o divórcio e volta pra casa da mãe tendo que ouvir o velho “eu te disse”, e pior de tudo se lamentar por ter abandonado o noivo rico. Aí a mãe, que é um demônio de tão sutil vai dizer: “Agora sua burra gorda, vai chorar na cama que é lugar quente!”.
Moral da história: mais vale um namorado morto congelado do que um marido congelado vivo!

terça-feira, 10 de abril de 2012

O mito da caverna contemporâneo


- Ei! Vamos sair da caverna? Acabei de construir uma ferramenta que me ajudou a quebrar os grilhões que estavam me prendendo e posso te soltar também!

- Não sei...tenho medo! Aquelas coisas que a gente vê na parede não parecem ser do bem!

-Eu vou!

E saiu da caverna enfrentando todas as dificuldades até chegar num lugar muito claro e com muito barulho. Os olhos doíam muito e os ouvidos, acostumados ao silêncio da caverna não acharam nada bom o barulho que se ouvia do lado de fora. Mesmo assim, seguiu o caminho das pessoas que andavam de um lado para o outro. Observava o povo correndo de um lado para o outro, carros e motos disputando longas filas de congestionamento e um guardinha insuportável a apitar como louco.
De repente, se viu parado em frente a uma banca de maçãs e viu que, ao seu lado, uma outra pessoa comia uma daquelas. Então decidiu pegar uma também mas foi surpreendido por um tapa na mão e um grito de "sai daqui vagabundo!" Foi aí que descobriu que teria que arrumar dinheiro para pagar pelo que quisesse consumir. Então buscou emprego e foi admitido numa empreiteira para carregar tijolos. Trabalhava 12 horas por dia e o salário demorava a chegar, as pessoas que tinham pena dele davam alguma comida e o ajudavam com roupas e sapatos (que apertavam muito os pés acostumados com a liberdade). Mas não era o suficiente. Cada dia que se passava a coisa piorava. No ônibus que pegava para chegar na obra, além da multidão que lhe pisavam os pés o pessoal vinha ouvindo funk sem fones de ouvido e ele não entendia aquele "tchum tcha!", já chegava na obra com dor de cabeça. Quando, finalmente, recebeu seu pagamento descobriu que tinha que dar grande parte do que ganhava para o governo por meio de impostos. Casou-se com uma faxineira que trabalhava perto da obra e em menos de 2 meses já era corno. Depois de aguentar essas e outras desventuras, resolveu voltar pra caverna.
Chegando lá, os outros que aguardavam por notícias do mundo exterior encheram-no de perguntas e ele, meio sem graça e sem saber o que dizer pois sua aventura tinha saído às avessas, respondeu:
- É bom, mas aqui é melhor!

Sair do lugar comum, se mexer, dá trabalho. Exige além de força física, força de vontade de querer aprender e chegar onde não seria possível dentro da caverna. Mas muitas pessoas preferem se manter na posição que estão, assentindo com a cabeça a cada mando desvairado que se apresenta em troca de migalhas que não sustentam suas necessidades. Sair da caverna é mais do que ver a luz e se mover em direção à ela. Ver todos vêem mas enxergar é que são elas! À alguns a luz traz sabedoria à outros colabora na cegueira!

domingo, 1 de abril de 2012

Não resisti!!!!!

Pensando sobre nossa situação aqui na ilha enquanto conersava com uma amiga, nos declaramos completos imbecis por pensar que fazemos alguma diferença na maneira do "povo" agir em relação à comunidade. A verdade é que ninguém faz nada sem interesses escusos. É ilusão pensar que um novo salvador virá e trabalhará em prol de alguém sem esperar nada em troca. Infelizmente não existe mais esse tipo de atitude, a não ser de modo individual, aí ainda dá pra acreditar no ser humano. Fora isso, perdi totalmente a fé em instituições que se dizem "do Bem", não vejo mais boa vontade e sim "vou me dar bem". Não fico feliz com isso mas o bom de conviver com gente egoísta e mesquinha é que a gente acaba aprendendo a cuidar primeiro da gente e o resto que se dane! Se eles não acreditam neles mesmos sou eu que vou acreditar?
É essa a nossa aparência para os que agem com interesses próprios enganando os que ainda se deixam enganar. E é assim que eu os enxergo, achando que são espertos coitados!

Erros

Das coisas que me irritam no ser humano (e olha que não são poucas!) uma das que me deixam mais boquiaberta é a capacidade do ser humano de esquecer. É impressionante a facilidade que algumas pessoas tem de "apagar" tudo o que fizeram na sua tragetória até determinado ponto e seguir como se nada tivesse acontecido. Simplesmente seguem suas vidas, falam mal das pessoas que comentem os mesmos erros que cometeram um dia, tratam mal essas pessoas, as afastam de seu convívio por serem "nocivas" à sua nova realidade e continuam vivendo como se tivessesm nascido de novo em algum momento.
Não estou aqui dizendo que devemos reviver situações, mas apagar tudo o que vivem é impossível afinal de contas a pessoa não vive sozinha, tem gente em volta que se nãoparticipou dessa vida ativamente pelo menos estava na periferia observando!
Sejamos racionais, existe isso? Dá pra fazer isso? Que borracha mágica é essa que apaga amemória dos outros e permite que as pessoas assistam caladas os desmandos de um sujo falando do mal lavado? A não ser que o crítico em questão tenha um aparelhinho daqueles dos M.I.B., não dá pra fazer as pessoas pensarem como a gente quer, pior ainda, não dá pra fazer as pessoas acreditarem em certas coisas se elas viram o contrário. É querer que os outros assinem uma procuração de idiota completo! Não dá!
Todos nós erramos um dia, todos cometemos deslizes, é da vida e serve para nos tornarmos criaturas melhores. É nosso dever nos orgulhar de nosso passado porque é por causa dele que estamos onde estamos, por pior ou melhor que seja, respondemos pelo que vivemos. Então por que esconder? Por que querer apagar? Até aí é aceitável mas por que querer fazer os outros de idiotas criticando situação que já viveu?
Tenhamos o mínimo de dignidade em reconhecer que cometemos erros que acrescentaram conhecimento em nossas vidas e nos fizeram crescer. Quem quer "apagar" o que viveu, além dos erros que cometeu, contiua no erro e, provavelmente, vai errar sempre.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Animais racionais?

Estudar o comportamento humano pode ser muito mais interessante do que se pensa, se meu irmão estivesse aqui com certeza já teria me chamdo de fofoqueira. Mas não se trata disso. Estudar o comportamento humano nos faz aprender com os erros dos outros, isso se a pessoa realmente quiser não se ferrar, porque a maioria se ferra feliz da vida!
Moro numa comunidade pequena e aqui todo mundo sabe de tudo o que acontece com todo mundo. Impossível alguma coisa passar em branco. Costumo dizer que se alguém soltar um peido de um lado da praia vai feder lá do outro lado. E o pessoal aqui faz cada cagada impossível de não feder na vila toda!
É impressionante o que uma mulher pode fazer com a vida de um homem e vice versa.O ser humano se diferencia dos animais porque raciocina e desenvolvel a linguagem. Aí eu pergunto: para que? Na hora que tem que pensar é aí que a vaca vai pro brejo! Basta um olhar meio torto e a coisa está feita. E a ausência do poder de raciocinar não escolhe sexo, a mulher, apesar de ser mais "esperta", também comete seus errinhos e se ferra igualmente.
Uma mulher, casada, convidou algumas pessoas para irem à sua casa, à noite e num dia que o marido não estava. Essa criatura esqueceu que mora no quintal do sogro, do lado de suas cunhadas e de vários parentes do marido. Ela conseguiu fazer um balaio de erros duma só vez. Nesse fudevúdecaçarolê que se formou, ela acabou ficando com um homem, também casado, que não tinha nada o que estar fazendo lá. E por aí vai...
Resultado da paródia: ferrou geral! A falta do mínimo "parar pra pensar" deu uma merda sem precedentes. Of course, quem se ferrou com louvor foi a mulher, porque o homem sempre tem uma tonta em casa pra perdoar seus pecados.
Mas, voltando ao estudo, com isso redefino a antropologia, "ciência que estuda os hábitos e cultura de alguns homens para que outros não se ferrem"!E levanto uma outra questão: foi Bateseba que ferrou a vida de Davi ou Davi que ferrou a vida da Bateseba?

terça-feira, 13 de março de 2012

Ondas e Marolas

Devido a falta de tempo e a necessidade de movimentar o blog, a partir de hoje inauguro a sessão Ondas e Marolas. De vez em quando vou honrar o nome do blog trazendo Ondas ou Marolas para reflexão dos meus milhões (kkkkk) de leitores ao redor do globo.
Comecemos então essa nova fase com Marolas...
Assistindo ao primeiro programa do Roberto Justos na Record me encontro aqui de boca aberta sem entender, em primeiro lugar, os motivos que me prendem aqui na frente da televisão a essa hora... Aos poucos vou descobrindo, a cada vez que a fala é dada a convidada do programa, Hebe Camargo. Gente, como é bom ficar idoso e principalmente idoso famoso, você fala o que quer e todo mundo aplaude. Fosse eu a falar 1/10 das baboseiras que ela está falando e me jogaríam uma pedra na testa!
O Justos não deixa barato e, além de piscar que nem um louco, comete gafes em cima de gafes. Mas, de alguma maneira, o programa está até divertido. Me remete à época dos trapalhões...
Aí, entra a Mari Moon (quem??!!), nada a acrescentar... Ela entrou, fez uma Fan Page pra Hebe e sumiu! Virou fumaça sem direito a comercial!
Mas, como a Record não vai dar mole e deixar o barco naufragar assim que zarpa, traz Rodrigo Faro! Salvo o programa pelo melhor apresentador da tv brasileira no momento. O cara tem umas tiradas ótimas e se sai bem das situações mais tenebrosas. Pergunta: Será que tem algum ensaio, os convidados tem conhecimento das perguntas que serão feitas ou é na surpresa? Porque seja como for, este está se saindo bem.
Quando eu começo a prestar atenção no programa, o Faro diz que "na televisão a pessoa às vezes tem que engolir alguns sapos", aí a Hebe arremata: "no seu caso pererecas né?" :O
Gente, é sério, tô com medo de ir dormir....

domingo, 11 de março de 2012

Tolerância

Até aonde vai o limite da tolerância? A gente sabe que tem que se ter paciência com as pessoas, que a gente tem que perdoar, relevar... Mas até quando? Existe uma linha tênue entre a paciência e a tolerância e algumas pessoas se aproveitam disso para agirem como quiserem. Sempre vai ter alguém para perdoar (ou relevar) uma atitude extrema de alguém seja alegando doença, idade (muita ou pouca), credo, etc. A verdade é que a vida segue e a portuguesa roda, ou a gente colhe o que planta, como quiserem.
Não sou do tipo muito tolerante, nem muito paciente e muito menos de relevar as coisas E, ultimamente, ando pior, acho que é a idade. Bom, mas o fato é que as pessoas tem que se respeitar e, se existe uma divergência que vai levar a intolerância, melhor se afastar. É o que faço, mas tem gente que insiste, aí fica difícil.
O chato tem uma tendência a achar que pode prever tudo o que vai dizer. Você abre a boca e ele completa a frase. Não há consciência no chato. Ele te dá aula, fala sem parar, reclama de tudo e etc. É impressionante como o chato é do contra, nunca concorda com nada mesmo que seja a seu favor.
Conheço um sujeito que se vale do relevar alheio e apronta todas. O cara tem todas as profissões possíveis, tem conhecimento em quase todas as áreas e, lógico, entende de tudo em matéria de conhecimentos gerais. Algumas pessoas dizem que ele é esquizofrenico mas eu acho que é aí que ele se faz. Manter distância nesse caso é saudável.
Tolerâncias a parte, a cada dia me identifico mais com o ermitão. É porque falta uma caverna aqui perto se não... 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Alfinetadas a parte, eu prefiro a clareza!

Que nada acontece em nossa vida por acaso eu já sabia, mas porque Deus nos força a conviver com certas situações (e pessoas) ainda pretendo compreender. Digo compreender porque certas coisas são infinitamente difíceis para aceitar então compreender não me obriga a aceitar. E por aí vai...
Sei que estamos nessa vida em treinamento sempre, e tenho tentado fazer o melhor para merecer minha promoção, mas confesso que meu lado carne "berra" e me desvia do caminha constantemente.
Outro dia vi uma publicação numa das redes socias que faço parte e tive completa certeza de saber sobre o que se tratava mesmo a pessoa tendo falado nas "entrelinhas". Conheço a peça que escreveu pessoalmente e sei que aquela postagem foi para alfinetar a mim e a um grupo específico. Não morri por isso, é claro, mas não sou do tipo que "falo sem falar", se é que vocês me entendem. Se eu precisar falar alguma coisa para A ou B, mesmo nas redes socias, a pessoa vai ter que deletar o comentário porque vai ter nome, RG e CPF!
Não sou perfeita, muito pelo contrário, tenho n defeitos, mas falsidade e covardia não fazem parte dessa lista!
Então, meus caros, se quiserem falar ou me alfinetar que seja com clareza, para que eu tenha certeza que é comigo e possa responder à altura, do contrário, deixando as coisas no ar, pode ser ou não comigo. Ou seja, você não me alfinetou diretamente, entendeu ou quer que eu desenhe?
Sei que tudo é cresimento, até o convívio forçado com pessoas que não nos acrescentam nada. Mas agradeço a Deus por estar moldando minha paciência porque é uma tarefa bem difícil e só Ele mesmo para conseguir. De resto, fica a alfinetada para o covarde, é bom brincar disso....

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Abre alas.....

Impossível, para quem já se acostumou ao sossego, conviver por aqui nessa época do ano! Ontem para ter acesso ao portão da minha casa me senti dentro do Mario Bros. Verdade, até a músiquinha veio à minha cabeça! Só para vocês entenderem, eu moro no segundo andar e minha vizinha de baixo alugou a casa para 50 pessoas (entre crianças e adultos)! Tem até barraca de camping no quintal! Tudo bem, cogumelos e tartarugas a parte, a gente tem que relevar afinal 90% das casas aqui estão alugadas e os outros 10% recebem os moradores que alugaram suas casas. E, além do mais, um pouco de muvuca não faz mal a ninguém.
À noite a praça fica lotada de pessoas procurando o que comer nas barraquinhas, na lanchonete, no quiosque, na rua... o povo passa o dia na praia e não dá tempo de cozinhar então o jeito é recorrer as guloseimas vendidas na praça antes do show começar. É um cheiro de paste, coxinha, pipoca...que o olfato perde a razão e se engana porque também tem o cheiro de perfume, de vários perfumes. Aí o cantor sobe ao palco e a galera dissipa. Pra onde vai aquele povo todo que estava na praça?!
E tem a criançada. Não seria um problema conviver com a correria e a gritaria, o pior é conviver com o spray de espuma. O interessante é que você olha em volta e não vê as mães e os pais. As crianças encapetadas jogam aquilo em todo mundo, correm pra lá e pra cá e não tem um "responsável" para detê-las. Aí a lata do spray fica vazia e para onde ela vai? Obviamente para o chão. Quando você chama a atenção do anjinho para jogar a lata no lixo aí a mãe aparece para te olhar de cara feia. Se ela tivesse educado em casa...
Ok, mas existem os pontos bons. Deixa eu ver....tem....tem....a tá bom não consigo encontrar mas se me lembrar prometo que escrevo.
Mudando de pato para ganso, oapresentador do evento ontem disse uma frase interessante em seu discruso de abertura: "Aqui é o único lugar que durante o carnaval tem um show gospel, as pessoas estão por aí se prostituindo, usando drogas, se embriagando e nós estamos aqui adorando ao Senhor!" Lindo, mas será que ele acha mesmo que aqui não está acontecendo nada do que ele disse? Só acontece onde tem show de samba, pagode e etc.? Ilusão....acho que ele não anda pela praia a noite, nem pelos bares de dia...ou é cego, ou surdo!!! E os funks hiper indecentes que tocam pelas caixinhas dos filhos dos evangélicos? Eu que sou uma pessoa aberta a todo tipo de cultura fico incomodada....
Não é porque uma comunidade evangélica recebe um monte de gente e promove um show gospel que deixa de acontecer o que aconteceria sob qualquer outra circunstância. Pensar assim é ser hipócrita, externar esse pensamento nem sei como classificar. O negócio é que os olhos tem que ser abertos e tem que se prestar mais atenção ao que se fala porque com um discruso tão lindo a pessoa foi apresentar um rapaz que vinha de João Pessoa e disse que era capital de Pernambuco! Dói...falar menos, pensar mais, menos demagogia, mais qualidade...
Os shows são bons, tem um grupo que levanta o pessoal mesmo, foi bem divertido. Mas tem cantores que confundem um evento na rua com cantar dentro do templo. Fica chato. O pessoal vai para a praça para rir, conversar, cantar e dançar, não para assistir a um culto. Falta bom senso.
No mais corre tudo bem, sem confusões, brigas, posso até dizer que o povo que bebe está se comportando melhor do que o resto. Pelo menos não andam por aí com "uhhuuuuuus" em alto e bom som.
Enquanto o carnaval não acaba e a vila não volta a vida normal, se não tem como vencê-los, corre!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Farinha pouca meu pirão primeiro

Com o passar do tempo, a ordem natural das coisas seria a evolução. Foi assim no passado, uma Idade condenando a outra por seu atraso, fosse intelectual fosse somente na questão da sobrevivência. Nossos antepassados morreram de frio na era glacial, os outros foram condenados a queimar na fogueira da inquisição e por aí vai... E nós? Como estamos nós, os Contemporâneos?
Na minha opinião, e quero deixar bem claro MINHA OPINIÃO, estamos regredindo mais a cada dia. Nossoa antepassados da era jurássica lutavam pela sobrevivencia, faziam armas para caçar, planejavam como seria a emboscada, viviam em grupo nas cavernas porque tinham consciência de que a união seria melhor para a preservação da espécie. Hoje, o que vemos é um povo cada vez mais desunido, vil e mesquinho, salvo algumas excessões, a grande maioria se encaixa.
O homem inventou muitas coisas úteis, mas a pior coisa já inventada foi o tal do dinheiro. Como pode um pedaço de papel que, teoricamente, serviria para ser trocado por coisas e alimentos, comprar também pessoas? Dói ver um "ser humano" se vender, se corromper às vezes por pouco, obviamente não defendo que se corrompa nem por muito mas o MUITO ainda se entende. Pessoas atropelando as outras por causa de dinheiro, fazendo questão dos centavos, crescendo o olho na prosperidade do vizinho. Irmãos brigando, discutindo, no meio da rua por causa de umm aluguel de casa para o carnaval?!
As pessoas estão começando a ver que alugar a casa para feriados e afins dá certo lucro, eu, particularmente, não pretendo entrar nessa disputa ridícula dos Cem Reais. É a Guerra dos leilão ao contrário. Gente que não precisa receber o benefício do governo mas recebe. Gente que não precisa se mudar para alugar a casa mas se muda. E gente que tem salário, tem emprego, vive bem e baixa o valor da casa para tomar o aluguel do vizinho.
Na época de eleição é pior. O que vejo de gente correndo atrás de vereador, ou candidato para segurar sua porção... o candidato que fala bonito e diz que já fez muito pela comunidade e etc, esse é o cara que mais se corrompe. Dá susto de ver a velocidade que esse cidadão muda. Sabe a metamorfose ambulante? Pois é, só que esse é a nível de X Men, muito rápido! Pisa na comunidade vez ou outra e acha que sabe de tudo. Vive aqui colega, mora aqui, usa o transporte daqui, passa o perrengue da falta de luz e de policiamento, aí eu vou acreditar que você conhece os problemas do lugar. Falar até papagaio fala!
Mas não quero me aprofundar nessa questão mesmo porque não sou fã de política. Meu negócio é História e essa me diz que estamos andadndo no rumo inverso. Ao invés de evoluirmos daqui a pouco a moda das clavas volta.
Enquanto as pessoas não acordarem para sua realidade no mundo e passarem a viver de acordo com o básico e o simples e esquecerem o "farinha pouca meu pirão primeiro", vão continuar na mesquinharia em que vivem. Sempre reclamando, nada dá certo, será que é porque ele não fazem o certo?

sábado, 28 de janeiro de 2012

Saudades......

Hoje, sentada aqui no meu sofá, vendo uma chuva sem fim cair lá fora, viajei no tempo. Fui parar lá nos idos dos 80s bem no pátio da Eurico Salles, escola que estudei durante todo o ensino fundamental. Não foi uma das melhores épocas da minha vida, acho que, na verdade, eu é que não soube aproveitar melhor, mas eu era criança e, sabe como é, não tinha "atitude" e nem me posicionava como deveria. Brigava mais do que qualquer coisa e cultivava inimizades como ninguém. Bom, mas voltando a minha viajem, na quadra tinha uma árvore muito doida com umas raízes que se contorciam e faziam bancos de propósito. Ali a gente matava aula, esperava a vez de entrar na quadra nas aulas de educação física, passava fome na hora do recreio ou só passava o tempo até entrar na aula. Era ali que a coordenadora ou o inspetor ia procurar os fujões. E, quando a gente via que eles se aproximavam, corríamos para o muro que dava fundos para o Conjunto dos Músicos para pular lápara o outro lado. Tempo bom... tinha um monte de inimigos e arrumava confusão quase todo dia, mas foi bom.
Não me esqueço de uma dasminhasmelhores confusões, melhor agora porque na época eu quase morri, arrumei um tumulto com a 6ª série inteira, minha mãe teve que ir me buscar levando um pequeno cabo de aço pra eu poder me defender. Mas, pra minha sorte, a galera era mais cagona do que eu e semandou quando viu minha mãe. Seria mais fácil se ela fosse lá todo dia!
Acho que eu só tinha uma amiga na escola toda. Tá, eu não eramuito popular, mas também não era uma nerd, acho que eu já era meio sem paciencia como sou hoje e me separava do restante da turma. Até hoje sou meio assim, é muito difícil eu baixar a guarda para as pessoas se aproximarem.
Aí o tempo passou e eu fui pro Senac. Não sei bem como fui parar lá, foi naépoca que meu irmãomais novonasceu e minha mãe não pôde me acompanhar na escolha do colégio, aí meio que me fez acompanhar minha única amiga dooutro colégio e, como ela foi pra lá, lá fui eu. Não foi uma experiência tão ruim como na outra escola, lá eu era mais respeitada porque já pensava mais ou menos como penso hoje e já tinha uma posiçãomais agressiva em relação ao que não me agradava. Foi melhor. Lá também tinha uma árvore que a gente ficava sentado em baixo, era uma tamarineira. Ali a gente matava aula, se escondia do professor de educação física, mais ou menos como no outro. Lá tinha uma pracina com dois leões na entrada que eu prontamente apelidei de babilônia. Foi lá que fumei meu primeiro cigarro do ensino médio (que na época era segundo grau), péssima ideia, engasguei e paguei um king kong. Tinha o curso de hotelaria onde a gente comia hamburguer com refri por R$1,00 (acho que não era real, era cruzado, meu Deus como sou velha!!!!)
Com todos os tropeços, minha vida escolar não foi das piores. Nunca tomei uma surra e nunca passei por um trote, sobrevivi aos professores mais insuportáveis da história e conheci os mais legais, os mais doidos.... se tivesse sido ruim eu não teria saudades...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mercadão de Madureira e algumas pérolas....

Por ficar longe do Rio muito tempo às vezes me esqueço de como é divertido dar umas voltas no Mercadão. Fui pra lá com meu filho, minha filha e uma amiga dela, coragem!!! Fomos para comprar material escolar mas, uma vez lá dentro, parece que o mundo fica mais lento e o dinheiro mais comprido. Compramos um montão de bugigangas e, quando dei por mim, estava como os dois braços tomados por sacolas cheias de cadernos, mochilas e etc. Sem mãos sobrando para segurar meu filho que, diga-se de passagem é um "anjinho", botei minha porção subúrbio para rescucitar e usei a melhor arma de sobrevivência numa situação dessas: a garganta. Berrei durante o restante do passeio, eu e todas as mães ali presentes. Pior era quando aparecia uma outra mãe com um filho com o mesmo nome que o meu, aí estava feita a confusão. Bom, como a coisa não estava funcionando bem, puxei as sacolas para o ombro e agarrei o fedelho pela mão. Aí bateu a fome na trupe e eu tive que sair correndo atrás de um fast food qualquer, porque quando essas crianças sentem fome é uma catástrofe anunciada. Se não for resolvido logo o problema fica maior e aí eu enlouqueço. Voltando à lanchonete, enquanto esperava nosso pedido ficar pronto, ouvia os atendentes conversar. Eles falavam sobre algum filme com a Mulher Maravilha. Um disse que ela era dos X Men, o  outro disse que não mas também não sabia de onde ela era então chegou um com cara de intelectual e disse que ela era "amazonas" e aí veio a tão esperada pérola que eu tinha certeza que chegaria porque é o que se espera de um papo desses. O primeiro falou que era isso sim, ela era amazonas da mitologia grega. Nesse momento eu já estava de costas e roxa de vontade de rir, mas o pior ainda estava por vir. O outro atendente, que disse que ela era "amazonas", soltou a derradeira: "Isso aí, ela era filha do Sócrates, aquele deus lá de Roma". Roma, Grécia, Mulher Maravilha e Mercadão de Madureira, tudo a ver!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Carpe Diem


Quando a gente vive muito preocupado, não dorme por causa das contas que tem pra pagar ou perde o apetite por problemas no trabalho morremosum pouco. E, se morrermos um pouco por dia, o que vai sobrar? A vida já é bem curta na minha opinião. Não quero por em questão o Criador, longe de mim. Mas se a gente morrer um pouco a cada dia ao invés de viver, como ficamos?
O principal é não temer, nem a morte e muito menos a vida. Que venha como vier! Nascemos pelados e sem dentes, acho que estamos no lucro!
Mas ás vezes, por causa da minha mania de Carpe Diem, meto os pés pelas mãos. Tenho pressa! Quero tudo ao mesmo tempo, como criança. E às vezes consigo, mas às vezes me enrolo feio! Mas vou vivendo no meu ritmo que nem sempre é o dos outros, e exercitando a paciência, que não é minha virtude. Não tem jeito, o mndo é torto, mas quem sou eu pra reclamar? O que posso fazer é cumprir meu deveres de cidadã e exigir que os outros cumprar os seus, respeitar o que tem que ser respeitado e pregar o amor em todas as suas formas para o bem comum. Meu Deus, essa sou eu?
Carpe Diem!

sábado, 14 de janeiro de 2012

No Goggle eu acredito!

É impressionante, depois que você casa perde a "opinião própria". Se você está sozinho, consegue resolver qualquer coisa, tem resposta na hora para qualquer situação. Mas se você está com o marido (ou esposa), diante de qualquer dúvida, por menor que seja a questão a ser resolvida, você vai dar aquela olhadinha de "o que você acha?" para o outro. Obviamente, estou falando de casais cúmplices, porque existem aqueles que mesmo dentro do casamento "mantém vida própria" ou seja, vive a parte. Conheço um monte de casais que são assim e, apesar de alguns conflitos, vivem bem. Bom, mas o fato é que eu sozinha sou totalmente desenrolada mas, quando estou com meu marido, não consigo evitar de depender da opinião dele.
Levei o cachorro para a pet shop para dar banho e tosar. O veterinánio me perguntou: "é banho simples ou medicamentoso?" Como sempre me interessa o mais difícil, perguntei o que era o tal "medicamentoso" e ele me explicou que era feito com shampoo especial que evitava pulgas, carrapatos, etc. Aí dei a famosa olhadinha pro meu marido e esse respondeu: "simples mesmo, não acredito que esse outro funcione". Apesar de achar que o negócio funcionava pedi o simples. Daí fomos a casa de ração comprar comida e outras coisinhas parar os nossos bichos. Perguntei a funcionária o que ela tinha para evitar carrapatos porque, por mais que eu mantenha meu cachorro limpo parece que ele sabe onde eles vivem e vai direto lá quando vai passear. Ela me mostrou vários medicamentos e uma coleira que trata o problema por 4 meses. Aí veio a tal "olhadinha" que foi o suficiente pra ele dizer: "leva só a comida mesmo porque não acredito que isso aí funcione". Diante do argumento da moça ele respondeu: "se funcionasse não tinha mais carrapatos no mundo!"
Ok, saímos da loja e decidi ir à uma loja de cosméticos comprar shampoo. Pedi a atendente um que evitasse o processo de amarelamento dos cabelos tingidos. Ela prontamente me atendeu e trouxe um com diversos ativos que fazem exatamente o que eu queria. Inevitavelmente, diante do preço, olhei pra ele que falou antes mesmo de eu terminar o "código da olhadinha": "não acredito em nada disso! Isso é coisa da indústria pra ganhar dinheiro, todos fazem a mesma coisa!" Comprei o shampoo mesmo assim, já muito irritada com o complexo de Tomé que tinha de apoderado dele nesse dia.
Depois fomos ao mercado e, antes de receber minha olhada, ele disparou num discurso de "não acredito em..." a respeito de sabão em pó, aí não aguentei e perguntei em que ele acretitava afinal. A resposta me fez rir muito. "No Goggle eu acredito!" Tive que perguntar o por que e foi mais hilário ainda: "ele faz o que se propõe a fazer, acha tudo o que eu preciso!"

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

2012, será?

As profecias e os cientistas estão me deixando confusa em relação ao 2012. Dizem que é um dispertar mundial de que alguma coisa ruim vai acontecer. Pessoas ao redor do mundo, intutuladas "preparadores", constroem abrigos, estocam seprimentos e até água. Existe até profissionais especializados em prepaaração para o fim dos tempos. Estão sendo construidas arcas blindadas para até 200 pessoas que poderão ficar flutuando no mar por até 5 anos. Elas podem submergir e emergir e foram projetadas para resistir aos eventos de 2012 (que eventos?!).
Existe uma organização que prepara pessoas para um colapso social, a função será criar comunidades que possam sobreviver ao caos social. Dizem que o estilo de vida da sociedade atual está tomando proporções insustentáveis e que precisamos aprender a atirar (para matar!) para nos defender.
De onde vem tanto pavor? 2012 virou uma indústria e comércio do fim do mundo, as pessoas estão gastando muito dinheiro se preparando para eventos que elas nem sabem se acontecerão. Ao contrário doque muita gente imagina, os Maias não citaram, em momento nenhum, o ano 2012, o que existe é uma referência enig
matica de acontecimentos que poderíam ocorrer.
Por outro lado, bem os cientistas com suas tmpestades solares.O único consenso entre eles é que o ápice dessas tempestades ocorreríam no final de 2012. Dizem que as tempestades solares representam uma ameaça real para as redes elétricas do planeta. E com todas essas afirmações (previsões), eles vão impondo o pânico devagarzinho em nosso íntimo. Eu mesma, que tinha absoluta certeza de que eram mais bobagens do que realidade, estou começado a mudar de idéia. E, se acontecer alguma coisa, por que temos que ter essa visão pessimista? Quem sabe um anjo não vai descer do céu trazendo uma mensagem linda que mudará nossas vidas e tudo que cremos? Por que não?
Uma coisa é verdade: cadê os Maias?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Competição

O ser humano é extremamente competitivo, compete até na desgraça. Hoje fui ao mercadinho aqui da vila e tinha duas senhoras batendo papo embaixo da marquize da loja enquanto esperavam a chuva passar.O dialogo foi mais ou menos assim:
Senhora 1: Nossa, que chuva hein?!
Senhora 2: É sim! Boa pra pegar uma gripe!
Senhora 1: Pois é, e eu que já não tô muito boa, nem durmi essa noite.
Senhora 2: Então! Eu já tô com uma tosse horroroza, tô até com medo.
Senhora 1: Ih, menina, vai ver isso! Tenho uma cunhada na cidade que tá com Tuberculose.
Senhora 2: É mesmo! Coitada, sabe que minha tia morreu disso!
Senhora 1: Por isso que eu sempre faço uma chapa do pulmão. Tenho uma coceira na garganta, já disseram que pode ser sintoma de cancer.
Senhora 2: Ai essa sim é uma doença ruim! Eu tive no estomago mas Jesus me curou, mas sabe como é  sempre pode voltar!

Diante disso a outra deve ter pensado "pronto, não posso deixar essa miserável me vencer"! E disparou:
Senhora 1: Eu to meio preocupada, ando sentindo umas tonturas acho que é "labirinto". O médico me receitou outro remédio mas não tô me sentindo melhor ando até vomitando. Hoje vomitei meus remédios da diabetes, pressão alta, úlcera, erizipela, arritimia, tô até com medo de tomar meus calmantes mais tarde.

A outra olhou pra ela com uma cara de ódio por ter pedido a competição mas não se deu por derrotada e disse com um sorrisinho: "É, a chuva acalmou, vou embora que tá quase na hora do "azulzinho" do meu marido".

Vivo (ou morto?)

Estou muito p... da vida com a Vivo, ou Morto, como melhor couber. Os caras te vendem um produto, que vai parar de funcionar quando você mais precisa dele e não tem a decência de te enrolar, pelo menos!
Esperei por uma hora (isso aí!) e depois de suar consegui um atendente que disse que iria me transferir para o setor responsável. Isso irrita só um pouquinho, aí se a gente xinga "não tem educação". Mas o fato é que sou mais do que persistente quando a coisa me interessa e consegui, não só o atendimento e a correção do problema como irritar bastante a atendente, eu precisava me vingar né?
Muito bem, depois de dois dias sem internet entrei para atualizar o blog e etc e um "indiozinho" com uma caixinha de som tocando "Tá tarada" para na porta da minha casa e começa a gritar com outro "indiozinho" que estava em cima da laje soltando pipa. Normal, se não fosse quase uma da manhã!!! Cadê a mamãe e o papai do dito cujo? Isso aqui já foi mais sossegado. Mas os bebês bonitinhos que estavam nascendo na época que eu vim morar aqui vieram de encomenda para que, hoje, eu perdesse meu sossego! Esse fulano que está na rua até essa hora berrando e tirando o sossego alheio repitiu de ano, pela segunda vez, responde a mãe e a avó com uma grosseria digna de um Troll, mas tem roupinhas de marca e todos os aparelhos eletrônicos que nossa imaginação permitir. Inclusive um celular de última geração da Vivo (aha!!!castigo!!!)

sábado, 7 de janeiro de 2012

Voltei!!!

Finalmente, depois de alguns meses com meu tempo totalmente tomado, estou conseguindo voltar a rotina normal.
O ano começou bem agitado por aqui, muito trabalho depois das festas, mas até aí tudo bem. O Pior é a revolta que todos do grupo da árvore de natal estamos passando. O resultado saiu ontem e até agora não foi digerido. Não somos melhores do que ninguém, temos consciencia de que tem ótimos artesãos nos outros grupos. Citamos, por exemplo, a árvore de Garatucaia. Ficou muito bonita e nós sabíamos que eles estavam no páreo com a nossa, isso era falado por todos. Não pude ir à festa de divulagação do resultado, mas minha fiel escudeira, Amanda, esteve lá  disse que a coordenadora da Garatucaia veio conhecer o grupo e falar sobre o trabalho com muita simpatia. Ela, assim como nós, também tinha a informação de que a Vila Histórica tinha ido desclassificada por ter entregado o trabalho depois do prazo mas, para nossa surpresa, essa foi a árvore campeã. Ficamos com o segundo lugar e a de Garatucaia com o terceiro.
Ninguém consegue aceitar, ainda mais depois que vimos a foto da dita campeã. Com certeza, o pessoal de Garatucaia deve estar muito decepcionado porque, tanto para eles como para nós, se não fossemos o primeiro lugar, seria deles. O que seria aceitável por ambos mas....
Quando começamos o projeto, bem no início, na época da confusão para a formação do grupo, liguei para uma pessoa para falar sobre o assunto. E ele me disse: "Vocês tem um vereador, um político?" E eu ri, falei que não e achei uma besteira. Perguntei sobre isso para várias pessoas e a resposta era sempre a mesma "não tem nada a ver, os jurados são pessoas fora do contexto político da cidade e o envelope vem lacrado". Pois é, não foi nada disso que aconteceu. O envelope veio aberto e o resto a gente já sabe. Vamos ver como será o passei entre todos os grupos. Se a coisa está como está aqui e o pessoal de Garatucaia está tão decepcionado como nós vai ser um mal estra só. NÃO PERCO POR NADA!!!
Pois é, não vi todas as árvores no ano passado, não sei se tinha alguma mais bonita, na opinião geral a desse ano ficou mais bonita, mas no ano passado tinha força política e nesse ano não. Cada um que tire suas próprias conclusões. Nesse ano ninguém pode dizer que não viu a árvore porque eu divulguei mais do que pude. Uma pessoa do Parques e Jardins disse que os dois jurados mais exigentes forma os que vieram aqui. E aí?
Quem não viu nossa árvore, dá uma ollhadinha nas minhas fotos do facebook e, para quem quer ver a foto da campeã, dá uma olhadinha no blog do verador Parente.