segunda-feira, 9 de julho de 2012

Se o Titanic fizer água a gente cola com chiclete!


Depois de um tempo sem escrever (férias forçadas!) voltei com vontade de falar com as mulheres. Estava assistindo Titanic pela enésima vez e me veio um pensamento sobre a moral dessa história. Conheço um monte de mulheres que já suspirou com cenas românticas, mas todos esses filmes trazem mensagem subliminares nas quais devemos prestar muita atenção.
Toda mulher quis ser uma Rose algum dia na vida. Todo aquele romance, aquela névoa de adolescência, o flerte, etc. Mas, na minha opinião, a maior vantagem de ser a Rose é não precisar passar por toda aquela chatice de quando a relação se estabelece. O Jack morre congelado no auge do sonho. Tudo bem que poderia ter durado mais um pouquinho, afinal eles nem saíram do navio. Não me interprete mal, não tenho uma visão pessimista das coisas, mas a lógica é mais ou menos essa: quando chegassem ao porto os problemas da Rose começariam...
Trocariam beijos e juras de amor e marcariam alguma coisa pra mais tarde. Na primeira semana estaria tudo bem, o Jack pagaria a conta, abriria a porta do carro, etc. A Rose perderia horas no salão e gastaria uma fortuna em maquiagem e perfumes pra agradar o Jack. E os pombinhos seguiriam felizes até a fatídica noite em que o Jack, no poder do álcool e depois da primeira briga, decide pedir a Rose em casamento.
Imaginem só: ela aceita, ele tira dinheiro não sei de onde pra comprar as alianças (porque, como todos sabem, ele não trabalhava), fazem uma festa para os amigos pobres e baderneiros do Jack (que obviamente virão a frequentar sua casa depois do casório), a Rose ganha um monte de bugigangas do R$ 1,99, e vão morar num sobrado no subúrbio.
Não demora muito para ela se irritar porque ele não faz nada, só enche a cara de cerveja e fica jogado no sofá o dia todo, enquanto ela lava roupa pra fora. Ela engorda porque come mal e o marido perturba tanto que a ansiedade mexe com o metabolismo dela. Dá até pra ouvir os dois brigando e ele, ao invés de dizer: “Você é boba Rose?!” com aquela doçura do navio, vai gritar: “Você é gorda Rose!!!”.
Aí a Rose chora, fica mal, pede o divórcio e volta pra casa da mãe tendo que ouvir o velho “eu te disse”, e pior de tudo se lamentar por ter abandonado o noivo rico. Aí a mãe, que é um demônio de tão sutil vai dizer: “Agora sua burra gorda, vai chorar na cama que é lugar quente!”.
Moral da história: mais vale um namorado morto congelado do que um marido congelado vivo!

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